Série: Eu sou uma mãe sem filhos

Daí que eu vou ser titia e tô morrendo de emoção. Ser tia é fantástico porque vc pode fazer tudo de legal com a criança e devolver pra mãe na hora da manha. E, se por acaso eu não tiver filhos, já tenho uma herdeira pra todos os milhões que pretendo juntar ao longo de minha vida.

Por que eu estou falando isso? Porque eu decidi arregaçar minhas manguinhas, sair desses sites de vagas um pouco e coloquei a mão na massa pra fazer um scrapbook pra pequerrucha que está por vir. O QUE É MAIS MÃE DO QUE FAZER SCRAPBOOK PRA UM BEBÊ? Até tento pensar em outras coisas que sejam tão mãe quanto isso, mas se vc por acaso tentar pesquisar o Pinterest atrás de informação, vai ver uma avalanche de links em páginas de housemoms.

Bom, o resultado final me agradou, mas definitivamente eu acho que tenho potencial pra fazer algo mais interessante e menos poluído. Eu olho essa capa e me sinto aquela adolescente que vai passear no dia seguinte ao aniversário usando todas as peças que ganhou de presente, não necessariamente que isso signifique que elas combinem entre si.

Não consegui me desfazer do tema "Festa Junina", do chá de bebê. Se colocasse bandeirinhas e uma fogueira, seria o próprio arraiá. Mas gosto da autenticidade e de saber que mais nenhuma bebê no mundo tem uma pastinha igual <3

Consigo me ver facilmente como uma "scrapaholic". Essas coisinhas crafty/artsy sempre me sugam num mundo de retalhos, bordados e colagens coloridos. Porém, esse não é um hobby democrático: Scrapbook faz um mal danado pra conta bancária, ainda mais no Brasil. Primeira vez que eu saí atrás das coisas, tive que me conter pra não rir na cara da vendedora quando ela disse os preços. Mas, além da pasta, a maioria das coisas você pode fazer em casa, se tiver paciência.